sábado, 10 de fevereiro de 2007

do amor...


O amor não escolhe parentesco, nem nobreza de alma, nem sequer sexo...
invade-nos na desgraça e na santidade onde os corpos se saciam através de um imaginário traçado pelo caminho que inventamos e que a realidade transforma em palavras.
A transubstanciação do mistério do amor dá visibilidade aos corpos que masculinos se entregam mesmo quando o mundo, e não a Natureza, aconselha o afastamento.
Assim, se devolve ao homem a sua dimensão de ser prometido ao amor, à liberdade emocional na escolha e à possibilidade de reconhecimento no outro de si mesmo, diferente enquanto igual na ardência e no desejo, onde a alma confere um movimento de luz e de verdade.

H. Levy

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